quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Novos limites para financiamento de imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida começam a valer

Decisão havia sido publicada no Diário Oficial de 15 de dezembro e vale para todo o Brasil

Começa a valer, na próxima segunda-feira, 4 de janeiro, o novo teto para financiamento de imóvel pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Em Santa Maria, por exemplo considerada uma capital regional, o limite do valor da casa ou apartamento passa a ser de R$ 180 mil.

Terceira fase de programa habitacional para baixa renda está ameaçada

Até agora, o valor máximo para que o interessado tivesse acesso às taxas de juros subsidiadas pelo governo na cidade era de R$ 145 mil. Os valores foram alterados para todos os tamanhos de município

As novas regras haviam sido publicadas no Diário Oficial da União de 15 de dezembro, em três portarias do Ministério das Cidades, e começam a valer na próxima segunda-feira, para todo o país. Antes disso, em outubro, o Conselho Curador do FGTS havia aprovado os novos valores.

Uma das mudanças é a nova divisão territorial dos limites. Rio Grande do Sul e Santa Catarina terão as mesmas taxas dos demais Estados da Região Sul, além de Minas Gerais e Espírito Santo, por exemplo.

Com isso, as compras de imóveis por financiamento que já estavam em negociação e deverão ser assinados a partir de segunda podem ser recalculadas para contemplar os novos limites. Para algumas capitais, como Porto Alegre, o limite chega a R$ 200 mil.

Para capitais regionais com mais de 250 mil habitantes, como Santa Maria, o limite passa para R$ 180 mil. Em cidades de regiões metropolitanas com menos de 100 mil habitantes e capitais regionais com menos de 250 mil moradores, o teto passará para R$ 160 mil.

Cidades com população entre 50 mil e 250 mil pessoas, o limite é de R$ 130 mil. Quando a população for de 20 mil a 50 mil, o teto será de R$ 100 mil e, nos demais municípios, de R$ 90 mil.

As portarias também alteram as faixas de renda que se enquadram nas categorias 2 e 3 do programa habitacional. Na faixa 2 do programa, famílias que ganham até R$ 2.350 brutos por mês pagam 5,5% de juros anuais. Confira as outras taxas no quadro.




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FGTS dará o tom do mercado imobiliário em 2016, avalia diretor de Habitação da Caixa




Construção e Mercado, Edição 174, jan/2016

A habitação popular, puxada pela nova faixa 1,5 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), será a protagonista do mercado em 2016, segundo o diretor de Habitação da Caixa Econômica Federal, Teotônio Rezende. "A faixa 2 tem sido o carro-chefe, mas a nossa expectativa para 2016 é de que a nova faixa 1,5 seja o principal produto da habitação social em termos de financiamentos. Depois virão: faixa 3, SBPE e, por último, a faixa 1", disse, em entrevista à Construção Mercado no fim de novembro.

Em período de crise econômica e escassez de crédito, o segmento de moradias populares vem ganhando espaço, sustentado por financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Na Caixa, detentora de 75% do mercado de crédito imobiliário, o volume de empréstimos para construção e compra de imóveis atingiu R$ 69,9 bilhões entre janeiro e setembro de 2015, queda de 26,0% em relação aos mesmos meses do ano anterior. Desse total, os empréstimos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) baixaram 43,6%, para R$ 30,1 bilhões. Já o crédito com origem no FGTS teve alta de 28,8%, para R$ 37,9 bilhões. "O grande tom do mercado em 2016 é o Fundo de Garantia."


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